GUERRA CIVIL [FILME] (2024):

Sombrionauta
11 min readApr 24, 2024

--

O MENSAGEIRO OLHA POR TI.

Ouça esse conteúdo no spotify, caso esteja em um celular, ou clique no link abaixo, caso esteja num computador:

Introdução

Eu acho fascinante como as crises de vira-latismo da grande mídia podem se expressar de diversas formas. Algumas vezes sua vulgaridade se dedica ao elogio que poderia ser deleite, se não fosse em verdade uma forma de não reconhecer a realidade e discuti-la como tal.

CUIDADO, POIS, O DELEITE PODE CAIR NO DELÍRIO, COMO BEM NEIL GAIMAN (1960) EXPLICOU EM SUAS DIVERSAS OBRAS.

Assim, anda o cinema nacional e sua crítica, nessa “situação colonial”, como disse o historiador e cineasta PAULO EMÍLIO SALES GOMES (1916–1977), o que quer dizer que os atores e outros profissionais também estão nessa situação.

Eles preferem desbravar outras terras imperialistas do que ficarem nessa situação torpe de serem talentosos, premiados e de sempre se

“[encontrarem] em maus lençóis. No momento crucial em que [tiveram] sua piada mensal fatiada Ao [realizarem] a manobra arriscada de manter ao mesmo tempo Comida no prato, iluminação, água pro banho, bom nível de informação e [temperamentos] intacto[s]” … Como diria o sr BNEGÃO (1972).

Com tudo isso por meio dessa leituras e observação falhas, os críticos brasileiros em sua preguiça colonial não conseguiram entender muita coisa desse outro filme estadunidense ruim, com ótimos atores.

Sim, o filme é ruim. Mas, por que assisti-lo então?

PORQUE ELE DEIXA PASSAR TODO O ÓDIO QUE O ESTADOS UNIDOS TÊM DE SUAS DIVERSAS ETNIAS NÃO BRANCAS (SEM FALAR DELES MESMOS) MAS QUE RECORRE A ELAS SEMPRE QUE NECESSITA DO TRABALHO SUJO DE SE LIVRAR DE UMA PARCELA DAS MESMAS (E AS VEZES DE SUA PRÓPRIA PARTE BRANCA)

E para isso precisam de gente como Joel (Wagner Moura) sendo o condutor desse passeio sombrio pelo ódio que os estadunidenses brancos, ou não, têm uns dos outros.

Esse filme é sobre isso.

[SIGA LENDO A PARTIR DAQUI SE VOCÊ VEIO DO INSTAGRAM]

GIRANDO PELO MUNDO ESTADUNIDENSE

Só um tipo de pessoas acha esse filme inovador: as que não estudaram a GUERRA DE SECESSÃO ESTADUNIDENSE (1861–1865), que basicamente foi pela questão da libertação ou não dos negros e sua entrada no mercado industrial de trabalho. Essa guerra foi vencida pelos republicanos, e é por isso que muitos negros os acham melhor que os liberais no decorrer da história dos E.U.A.

FICÇÃO AMERICANA (2024) EM CERTA MEDIDA, NESSE SENTIDO, TEM DE SER LIDO COMO UMA PRODUÇÃO QUE SEGUE ESSE REPUBLICANISMO

Por que?

Porque o limite de todo o identitarismo é em verdade a economia política, assim como todos os outros moralismos: essas pautas se perdem e só fortalecem as elites LGBTQ+, Negras, Feministas que querem ser uma subclasse das elites brancas.

Toda a moral funcional é submetida a economia política, como já falei aqui e nesse sentido as classes trabalhadores e empregadas deveria mais se ver como diversas do que uniformes.

INCLUSIVE POR IDADE: A SEPARAÇÃO DE DAVI BRITO (2002) ATESTA A FUNCIONALIDADE DE TAL CONCEITO, JUNTO COM SUAS DECLARAÇÕES; AMOR ROMÂNTICO NÃO ESTÁ NA PAUTA LIBERAL DAS IDENTIDADES.

Verificar isso é importante, pois achar que esse filme aborda qualquer modismo que esconde a economia, como “polaridade”, ou que ele aborda algo novo, é apenas, como dizia o MOURO, tentar dar novas roupagens a algo recorrente.

Constantemente nas histórias em quadrinhos como DMZ (2005–2011) do abusador sexual BRIAN WOOD (1972), e a série subsequente de 2022 da defensora negra do identitarismo AVA DUVERNAY (1972), além de outras como FUGA DE NOVA YORK (1981) E FUGA DE LOS ANGELES (1996), sem esquecer dos quadrinhos(2006–2007) e filme (2016) da MARVEL (1939) e de seus STUDIOS (1993), retornam a esse conceito de combate entre os estadunidenses, por exemplo.

APRENDAM QUE AS DISTOPIAS ESTADUNIDENSES, VIA DE REGRA, SÓ FALAM PRATICAMENTE DE SEU PASSADO.

As produções mais honestas, e melhores, como TEMPO DE GLÓRIA (1989), ou mesmo LINCOLN (2012) estão esquecidas devido a um problema simples:

BONS FILMES DE GUERRA SEMPRE APRESENTAM A ECONOMIA POLÍTICA, POIS A GUERRA, COMO BEM EXPLICOU O SUCESSOR SUPERIOR DE SUN TZU (544–496 A.E.C) VON CLAUSEWITZ (1780–1831) É UMA CONTINUAÇÃO DA POLÍTICA.

Aqui no Brasil temos o ótimo GUERRA CANUDOS (2013), que discute parte de nossos movimentos de secessão, que não ganham esse nome, porque a historiografia brasileira tem um certo pacto tácito de não apresentar os movimentos populares dessa forma.

E é por isso que esse filme é ruim, como filme de guerra:

ELE NÃO EXPLICA EM NENHUM MOMENTO O PORQUE DESSA GUERRA CIVIL ACONTECER.

Assim, assumimos aquelas posturas de gente que nega mudanças e que atribui as posições políticas de que não gosta no binômio racista “ignorância” e “burrice”, que não explicam nada, mas encobrem muito.

Todavia, preste atenção em algumas das produções que citei acima: elas apontam implicitamente para a discussão econômica em seus roteiros e para a verdadeira divisão nos Estados Unidos, que é a mesma desde a GUERRA DE SECESSÃO: suas diversas etnias.

E o novo problema são os latinos, ou seja, todos nós aqui das Américas Central e do Sul. Pois a classe média preta, que renega o MALCOLM X (1925–1965) e que abraça um MARTIN LUTHER KING (1929–1968) antes da morte do primeiro já não é mais perigo aos status quo. Ela não é o tema.

Nesse sentido, pelos motivos errados, a mídia brasileira priorizou a prioridade certa, por meio de sua vira-latice: a capacidade de os “latinos chegarem à casa branca”,ou chegarem ao Império. E aí entra o único motivo de assistir esse filme de fato:

WAGNER MOURA E SUA ÓTIMA INTERPRETAÇÃO.

COIOTE?…

A construção da personagem de Moura tem todos os preconceitos possíveis com os latinos, o que é bom, se você entender o tipo de operação linguística que está sendo feita.

PRECONCEITOS SÃO MEDOS E MEDOS REVELAM O QUE O INIMIGO TEME EM VOCÊ, LOGO, SUAS QUALIDADES.

Quem não acredita nisso, não acredita em mudança.

Seguindo.

O personagem de Moura, Joel não é o líder nem o protagonista dessa narrativa. Ele em verdade é mais um produtor. Sua função é levar a fotografa Lee Smith (Kirsten Dunst) pela zona de guerra civil que se tornou os E.U.A.

Aqui está um ponto bem interessante, e que é uma tradição em filmes de massa que se julgam reflexivos para os estadunidenses, que ficou célebre com o romance ON THE ROAD (1957) de JACK KEROUAC (1922–1969), cujo filme foi dirigido por outro brasileiro, experiente nesse tipo de produção, WALTER SALLES (1956).

Esse tipo de road-movies são uma espécie de revisão do pensamento estadunidense, comuns em tempos de debate político e que a meu ver são muito bons, quando se preocupam de verdade em apresentar como as etnias funcionam e se relacionam.

Nessa narrativa em particular, vemos uma tentativa de explorar isso, com a ótima fotografia, mas o personagem de Smith não ajuda, sendo demasiado ingênua, para alguém que fotografa corpos feitos em pedaços por armas americanas nortistas.

Isso foi demarcado com sua fala liberal-bocó-que-vive-da-guerra-mas-finge-que-não, criticada pelo britânico JAMIE DELANO (1954) em sua obra do mago que ri, A HORRORISTA (2000): “Eu tentava mandar um aviso para cá”

QUE AVISO? FOTOS DE GUERRA SÃO SÓ PRODUTOS DE CERTO RACISMO E PORQUE NÃO GENOCÍDIO RECREATIVO, E QUE FAZEM SEUS PRODUTORES RICOS.

E é obvio que é feita referência acerca dos campos de concentração nazistas, para justificar toda essa pseudo-caridade impotente.

KISSINGER (1923–2023), JUDEU DA DEUTSCHLAND (1871–1946); MONSTRO CENTENÁRIO A SERVIÇO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, ARQUITETO DE GENOCÍDIOS E GOLPES NA AMÉRICA DO SUL E NO MUNDO ,APLAUDIRIA, E DEPOIS RIRIA DISSO TUDO.

Essa é uma parte digna de destaque: em nenhum momento o filme textualmente discute o problema das etnias, tudo aparece apenas de maneira sub-reptícia.

Quem nos traz à tona isso em verdade é Joel, porque ele é uma construção bem racista de roteiro, quase um coiote, um daqueles indivíduos na fronteira estadunidense, que levam mão de obra barata para o Império, principalmente das Américas Central e do Sul.

ELE É O TIPO DE PESSOA QUE PODE FAZER AMIZADE COM TODOS E NÃO TER FIDELIDADE A NINGUÉM.

E não deve: ele sabe o que é, um meio para um fim.

O PROBLEMA É QUE SMITH E OS OUTROS NÃO ENTENDEM QUE SER UM MEIO PARA UM FIM, NÃO O IMPEDE CONTRABANDEAR, SEUS PRÓPRIOS DESEJOS.

KHONSHU…@

O filme apresenta o personagem de Moura como bêbado, viciado, safado, agradável e … com toques de pedofilia.

SIM.

Graças à introdução de uma personagem Jessie (Cailee Spaeny) que é representada e vestida para aparentar mais jovem do que a própria atriz realmente é, e vejo que ela será candidata a ser a nossa próxima NATALIE PORTMAN (1981): ou seja, aquele tipo de atriz que faz o papel de menina inocente maliciosa que tem ciência de que homens pervertidos a desejam e vai usar isso a seu favor. Ela tenta seduzir Joel para ir com o grupo de Smith, sua heroína, em direção de Washington, e aqui está o motivo, ruim, que move todo esse road movie.

ISSO É MACHISTA. SIM. E FUNCIONA, SIM. PERGUNTE A QUALQUER FEMINISTA RADICAL QUE ELA TE EXPLICA.

Todo o filme quer apresentar Joel assim, especialmente a cena em que ele conversa com ela, à noite, dentro da van de transporte deles. Tanto que ele oferece até soníferos e companhia para sua boa noite, coisa que a moça de 23 anos recusa.

MAS A INTERPRETAÇÃO DE MOURA IMPEDE QUE ISSO TUDO CAIA POR TERRA.

Como ele não mostra em nenhum momento irritação para com seus passageiros, apesar de ser incisivo em que eles cumpram suas instruções, não sentimos que ele tomaria qualquer coisa que não lhe fosse concedida.

E assim surge uma outra coisa fenomenal: Joel ser o avatar de um terrível e fascinante deus egípcio ali, KHONSU (4500 A.E.C.), que ficou celebrizado, como vilão, na série CAVALEIRO DA LUA (2022). Esse ser era responsável pela proteção dos viajantes noturnos.

Se você acompanhar o filme todo, a função dele é sempre, predominantemente à noite, garantir que Smith e Jessie e um quase imperceptível homem negro, devido a luz que o ilumina constantemente, Sammy (Stephen McKinley Henderson) sempre possam tirar suas melhores fotos, em preto e branco.

Ele não é o líder do pequeno grupo que está ali, apenas é seu condutor, seu motorista, seu guia e eles são os passageiros de sua terrível carruagem branca, a cor por excelência desse deus.

Talvez essa seja uma das coisas mais fabulosas da estética visual dessa produção: as fotos de estilo documental são como se fossem noites dentro de dias, o território e poder de KHONSHU.

Todas as vezes em que ele está em perigo real no filme, é de dia.

Nesse sentido as fotos mostram todo o horror perpetrado pelos estadunidenses no mundo inteiro, as noites iluminadas por mísseis e projéteis que eles possibilitaram, e que agora estão sendo executadas em seu próprio território

OUTRO DEUS AMERICANO O DIABÓLICO “VERDADE DA MADEIRA PODRE” FRANK UNDERWOOD (2013) DISSE CERTA VEZ “NÓS [OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA] NÃO NOS SUBMETEMOS AO TERROR, NÓS FAZEMOS O TERROR”.

E todo o filme parece seguir o espírito desse horrível personagem interpretado por outra pessoa horrível, pois ali está o sentido mais liberal que a democracia estadunidense defende em cada uma de suas cenas e que parece ser uma regra imposta pelo roteiro:

BRANCOS MATAM BRANCOS, NEGRAS MATAM NEGRAS, LATINOS MATAM LATINOS, MULHERES MATAM MULHERES.

Os LGBTQ+ nem são citados. Penso eu que na democracia estadunidense eles ainda não ganharam o direito de matarem a si mesmos e mesmas nas telas. Chineses também não ganharam esse direito.

Porém há exceções que confirmam as regras:

NEGROS QUE MATAM BRANCOS DEVEM MORRER. E VÃO.

Porém com exceção de Sammy apenas Joel entende qual a sua verdadeira missão: ser o condutor de mais um passageiro, o Presidente dos Estados Unidos (Nick Offerman).

Então… VAMO! PARA A PRÓXIMA PARTE.

SALVE MENSAGEIRO!

Já defendi várias vezes que em verdade as religiões são manifestações pré-cristãs, ou melhor pré santo agostinianas (353 d.e.c. )da tecnologia.

Antes disso, moral e tecnologia eram uma coisa só e a mudança da última levava a revisão da primeira. Foi a ética notadamente cristã católica e universalizante que tentou impor alguma ordem extra mundo, logo não espacial e assim anti geográfica, devido à expansão constante das suas instituições eclesiásticas pelo mundo.

QUEM CONCORDA COMIGO É O BUROCRATA REVOLUCIONÁRIO MARCUSE (1898–1979).

Assim tecnologia e estilo de vida, desse ponto de vista, são uma coisa só. E aqui está a diversão de você ler o papel que nosso querido baiano Moura está interpretando via Joel…

Pense bem, mulherengo, divertido, mensageiro, criado pela terra como os homens, que responde mal com mal e bem com bem, que aponta os caminhos…

ORA: EXU!

EU já disse que adoro personagens que em verdade são os condutores da narrativa para mundos fascinantes, mas que não são eles mesmos os protagonistas, e aqui talvez seja o papel que Moura sempre interpreta, e como os pobres estadunidenses protestantes mataram grande parte de suas populações religiosas de matriz africana, estão desavisados e abertos aos ataques desse orixá, o guardião, o condutor, o mais humano dessas entidades.

PENSE A FILMOGRAFIA DE MOURA E MEDITE: QUANDO ELE NÃO FEZ O PAPEL DE ALGO TERRÍVEL “AQUILO QUE VEM DA TERRA” ALGUMA VEZ, INCLUINDO GATO DE BOTAS (2022)?

Aqui, o pobre roteirista e diretor dessa ficção científica Alex Garland, achou mesmo que podia controlar essa adorável tecnologia amefricânica?

SE ELE CONHECE A LÉLIA GONZALEZ (1935–1994) TALVEZ.

Felizmente, não. Então lentamente Joel vai tomando o filme, com um objetivo que passa batido, mas que explode ao final da produção: o de entrevistar o Presidente dos Estados Unidos.

Smith, Sammy, Jessie acham que estão liderando a todo momento, contudo, por meio da determinação deles Joel ou do hebraico “Aquele a quem Deus é Deus”, está atendendo a seus próprios desejos: ele é que está usando as determinações deles para conseguir chegar a seu objetivo e perguntar o que deve ser perguntado.

E no final, o mensageiro quer uma mensagem, e a terá, e se todos morrerem em seus caminhos, desde que não sejam seus protegidos, ou não fujam de sua proteção, irão chegar a seus fados.

SAMMY E SMITH CHEGAM AO DELES E JESSIE APENAS ESTÁ COMEÇANDO.

Contudo ela é muito jovem.

Ou era, porque Joel lhe deu o que ela precisava, então nossa outrora inocente maliciosa a deve aceitar um novo terrível fardo.

SER GUARDADA COMO A NOVA PASSAGEIRA DO CONDUTOR DOS VIAJANTES NOTURNOS, PELO COMUNICADOR DAS ENCRUZILHADAS E DO DIREITO DE DECIDIR, NA IMENSA NOITE QUE AGUARDA OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA EM SUA DECADÊNCIA.

POST SCRIPTUM

As tolas subdivisões que fazemos de nossas tecnologias aqui no Brasil tendem a não nos fazer entender que nossa tecnologia mestiça nos abre dezenas de encruzilhadas de habilidades e fados.

E AÍ A GENTE TENTA SE ENRAIZAR EM TECNOLOGIAS EUROPEIAS, AFRICANAS E INDÍGENAS.

Nenhuma delas funciona plenamente, porque estão todas sintonizadas em nossas convivências.

GONZALEZ REALMENTE FOI MUITO SAGAZ EM PERCEBER ISSO.

Então, que tal largar essas besteiras de terras, nobreza e genealogia ancestral e usarmos nossas habilidades mestiças?

E SE LHE FALTAR CORAGEM, PEÇA PARA O CONDUTOR MENSAGEIRO QUE LHE LEVE ONDE PRECISA ESTAR PARA CONSEGUI-LA.

Mas não esqueça de pagá-lo.

Com 7 moedas e não com nove, se não ele pode lhe devolver o troco, o colocando sobre seus olhos.

FICHA TÉCNICA

GUERRA CIVIL [FILME] (2024) — TITULO ORIGINAL: — DURAÇÃO :128 — NACIONALIDADE :2024 — DIRETOR: #GUERRACIVIL #WAGNERMOURA #KIRSTENDUNST #CANDOMBLÉ #UMBANDA #KHONSHU #ROADMOVIE #DISTOPIA #GUERRADESECESIÓN #EXU #SCIFI #FICCAOCIENTIFICA #AÇÃO #GUERRA #GENOCIDIO — ROTEIRISTA: ALEX GARLAND — DISPONÍVEL (ATÉ O MOMENTO DA PUBLICAÇÃO):CINEMAS

Se apreciou, 50 palminhas serão bem-vindas.

--

--

Sombrionauta

Arcano Oliveira (André Moreira Oliveira) Historiador da cultura especializado em cultura pop. Podcaster do O Sombrionauta (um tanto lógico isso).