OPPENHEIMER [FILME] (2023):

Sombrionauta
10 min readJul 27, 2023

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NEO LUDISMO.

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AS ciências exatas e biológicas estão sofrendo de uma crise em termos de pensamento filosófico (entendam como “ético”). Isso se deu porque recentemente descobriram algo terrível, absurdo, concreto e inescapável:

O IRMÃO-SISTEMA, MAIS CONHECIDO COMO SISTEMA CAPITALISTA.

Haviam evidências dessa falta de habilidade do pessoal das exatas e biológicas que estavam sendo encobertas por sua paixão aparente pelas linguagens e seus códigos. Uma delas era o fracasso não muito discutido de WITTGENSTEIN (1889–1951) em sua defesa de que a linguagem era praticamente a realidade em si mesma, e que a mudança da nominação de algo mudaria a percepção que temos desse objeto e assim o próprio.

DEPOIS DA BRUTALIDADE DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914–1918) O POBRE LINGUISTA DESCOBRIU QUE A REALIDADE EXISTE INDEPENDENTE DA LINGUAGEM QUE USAMOS PARA EXPRESSÁ-LA.

Mas antes de ser linguista ele era matemático e tal qual o criador de GHOST IN THE SHELL (1990–2022), MASAMUNE SHIROW (pseudônimo de MASANORI OTA, 1961), e tal qual ele, também se envolveu com arte e engenharia mecânica.

GENTE QUE PRODUZ MÁQUINAS SEMPRE SE ACHA UM DEUS EX MACHINA E ISSO EXPLICA PORQUE TANTOS TÉCNICOS SE SENTEM SEDUZIDOS PELO NAZISMO, INCLUINDO O PESSOAL DE T.I., MÉDICOS E … FILÓSOFOS E FÍSICOS.

Toda essa gente vê o mundo como sistemas mecânicos, ora aleatórios, ora inevitáveis, mas ignoram, ou têm medo, de perceber que a autodeterminação humana, ou para os religiosos, livre-arbítrio, pode afetar tanto o aleatório, quanto o inevitável.

ESSE TIPO DE PESSOAL SEMPRE CAI VÍTIMA DO DESTINO. INCLUSIVE OS FÍSICOS, MÉDICOS E NEUROCIENTISTAS QUE CRITICAM O CHAPGPT, JUSTAMENTE POR TEREM FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE TEORIA DA HISTÓRIA.

Mas HEGEL (1770–1831) não caiu. Ele percebeu que a ideia de algo é um absoluto provisório da materialidade que o criou e que pode se expressar em outros materialismos que se dão pela experiência, o famoso materialismo histórico.

NOLAN É UM MATERIALISTA HISTÓRICO HEGELIANO CRITICANDO OS FÍSICOS. MAS TAMBÉM UM FILHO DA CLASSE TRABALHADORA QUE NÃO QUER SUPERAR HEGEL.

Este filme é sobre isso.

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BUROCRACIA SINDICALIZADA.

Existe uma coisa que a maioria das pessoas não gosta de perguntar, mas que é necessária: do que vivem os intelectuais, em sua maioria?

ORA, DE SALÁRIO.

Então… sim, intelectuais têm trabalhos e empregos que geralmente, até o advento do professorado como profissão, não eram necessariamente profissões dedicadas à reflexão. Gente como DESCARTES (1596–1650) foi soldado, JOHN LOCKE (1632–1704) foi secretário, FRANCIS BACON (1561–1626) foi procurador-geral do rei, ISSAC NEWTON (1643–1727) foi valete (uma espécie de criado particular).

Chegaram a ter profissões ligadas ao ensino, como tutor ou preceptor, mas isso quase no final de suas carreiras profissionais.

HEGEL SEMPRE QUIS SER O QUE CHAMARÍAMOS DE PROFESSOR, POR SER UM HOMEM QUE ACREDITAVA NUM IDEALISMO QUE DEVERIA SE ADEQUAR CONSTANTEMENTE AO MATERIALISMO HISTÓRICO.

E mesmo esses, via de regra, eram filhos de funcionários das suas respectivas coroas ou estados-nacionais.

Porém no decorrer do processo que cria esses homens, vai aparecendo uma burocracia de estado, notadamente na DEUSTHLAND (1871–1945), principalmente no setor de saúde, conforme MICHEL FOUCAULT (1926–1984) demonstrou. Com o tempo essa burocracia vai pedindo direitos civis, que são diferentes dos da nobreza.

PARABÉNS, A BUROCRACIA É UM DOS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA DISCUTIR A QUESTÃO DOS DIREITOS HUMANOS, QUE EM VERDADE SÃO DIREITOS DO TRABALHO QUE SE CONSOLIDAM COM A ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (1919). SE VOCÊ É A FAVOR DE DIREITOS HUMANOS, MAS CONTRA A BUROCRACIA, É UM COMPLETO IDIOTA.

Também conhecido como “pobre de direita”. Mas existem pobres de direita na esquerda instituída também.

Essa burocracia começa a entender que para se reproduzir organicamente deve criar certa estabilidade empregatícia, que se dá pela sua própria complexidade e eficiência, além de uma expansão para todos os setores possíveis de serviços públicos prestados à uma população.

Porém durante a ampliação dessa classe empregatícia da administração de estilo industrial, uma tática dos trabalhadores industriais começa a se tornar cada vez mais necessária: o sindicalismo.

Já falei várias vezes sobre o sindicalismo aqui, porque em verdade sou um sindicalista comunista safado.

Admito: acho importante uma boa definição de emprego, dada por uma ciência sindical brutal e brilhante: gente como E.P. THOMPSON (1924–1993) e mesmo SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA (1902–1982) atestam essa necessidade, apesar de um ser comunista declarado e o segundo um trabalhista que usa metodologias históricas semelhantes à de historiadores culturais nazistas.

E CHRISTOPHER NOLAN É UM FILHO DA CLASSE MÉDIA BUROCRÁTICA QUE PREGA O SINDICALISMO.

PARADOXO ENGELS .

Os pais de NOLAN eram um executivo da publicidade e uma professora de língua inglesa (essas mulheres parecem que tão envolvido em tudo que é sindicalismo), logo ele não é exatamente de origem humilde, mas também não é de origem milionária. Ele seria uma espécie de classe média média, porém seu pai era britânico e sua mãe era estadunidense.

LOGO ELE É UM MESTIÇO.

Toda a carreira de NOLAN na Inglaterra foi frustrada e ele só conseguiu despontar como diretor e roteirista quando de sua mudança para os LOS ANGELES em 1997 notadamente graças a seu filme MEMENTO (2000).

Toda a discussão de NOLAN é centrada nos temas que são apresentados nesse filme, que já estavam mesmo nos anúncios, curtas e filmes caseiros dele: o paradoxo das profissões.

Nesse sentido ele trabalha com narrativas que devem ser montadas pelo próprio espectador, que assistindo o que está lhe sendo apresentado nas telas tenta dar sentido, por meio de pequenas dicas, e tirar conclusões que os próprios personagens não estão conseguindo.

RESUMINDO, O GRANDE MOTE DE DISCUSSÃO DE NOLAN É A ÉTICA PROFISSIONAL, E SE ELA EXISTE.

Por isso muito nego o coloca como neo hegeliano, ou hegeliano mesmo, pois o que está se perguntado é se é possível criar uma síntese entre teoria e antítese, onde, teoria é o passado / ideia, antítese é o presente e o futuro é a síntese.

O debate é como sobreviver ao que HEGEL chama de “perda da perda”, ou seja, o que acontece quando você perde algo e sente mais falta da noção de perder do que a própria perda em si.

A DISCUSSÃO É: COMO FICAMOS QUANDO PERDEMOS NOSSO IDEALISMO PROFISSIONAL.

WEBER (1864–1920) NÃO CONSEGUIU SOBREVIVER BEM COM ESSA PERDA.

Porém ENGELS (1820–1895) não teve esse problema, pois ele não queria trabalhar nas indústrias de sua família. Essa necessidade de se libertar de uma profissão que deplorava, a capacidade de entender que os trabalhadores industriais dispunham de liberdade pessoal, hegeliana, maior do que ele mesmo como milionário o levam a se unir com gente como MARX (1818–1883) e MARY BURNS (1821–1863) tanto em termos intelectuais e profissionais como afetivos.

ENGELS, ASSIM COMO BURNS, ESPECIALMENTE ELA, ENTENDIAM O QUE ERA SEREM JULGADOS POR SUA CLASSE SOCIAL, E NOTADAMENTE ENGELS ENTENDEU QUE BURNS ESTAVA EM MELHOR SITUAÇÃO DE ACEITAÇÃO DE SI DO QUE ELE.

ENGELS é o grande paradoxo, dos marxistas, assim como BAKUNIN (1814–1876), também admirador de HEGEL, é o dos anarquistas:

A CONSTATAÇÃO QUE BURGUESES E NOBRES SAFADOS PODEM SER SIM REVOLUCIONÁRIOS COMUNISTAS AO LADO DOS TRABALHADORES, JUSTAMENTE POR SEREM BURGUESES E NOBRES SAFADOS (DESCARADAMENTE DEFENDENDO AQUI O BATMAN (1939)

NOLAN é também fruto desse paradoxo. Aliás foi por isso que ele pediu explicitamente a WARNER BROS para fazer seu filme do BATMAN que redunda na trilogia (2005–2012)

CIRO NOLAN?

Sempre achei que NOLAN era mais um inimigo a lá T.S. ELLIOT (1888–1965) ou JOSÉ GUILHERME ALVES MERQUIOR (1941–1991), ou seja, alguém que faz perguntas de verdade à esquerda e suas propostas e não algum bobo que renega as coisas apenas por renegar, esse tipo de niilista que quer mais chamar a atenção do que propriamente perguntar algo.

E AINDA ACHO. PORÉM PENSO AGORA QUE ELE SERIA O QUE O CIRO GOMES (1957) É AQUI NO BRASIL: UM BRILHANTE INGÊNUO.

Brilhante, porque suas narrativas aparentemente grandiosas se encontram diretamente discutindo aspectos que o cinema estadunidense, e mundial, evita: as minúcias e detalhes que alicerçam as profissões.

É ESSE INDIVIDUALISMO QUE EXPLICA O PODER DO COLETIVISMO.

Nessa produção fantástica, e quase orgástica, como todos os filmes de guerra tendem a ser, somos apresentados aos dramas pessoaIs e de formação do chamado pai da bomba atômica, o judeu J. ROBERT OPPENHEIMER (1904–1967) (Cillian Murphy).

Citar que ele é judeu é fundamental para entender o filme: Oppenheimer sabe que o que os nazistas estão praticando o projeto final do ILUMINISMO (1685), ou seja, fazer o que LOCKE defendia fazer com os povos “atrasados”, agora com os judeus e depois com todos os outros brancos europeus: genocídio e escravidão, as vezes simultâneos. Coisa que já falei na minha última resenha.

Embora muitos coloquem que o fim do ILUMINISMO tenha sido em 1815, com as GUERRAS NAPOLEÔNICAS (1804–1815), ADORNO (1903–1969), HORKHEIMER (1895-1973)e BAUMAN (1925–2017), defendem que ele ainda continuou. Tanto que os dois primeiros alegam que a ideia do fracasso triunfante do herói grego ULISSES (VIII A.E.C.), que permeia também esse filme em particular, ainda se faz presente.

A DE QUE PARA VENCERMOS NOSSOS DESAFIOS PESSOAIS, DEVEMOS ABDICAR DE NOSSA PERSONALIDADE.

Sim, você já fez isso, se foi alguém astuto: já fingiu ser o que não era, não falou o que queria, agiu diferente do que acreditava, para conseguir ser o que desejava, expressar o que aspirava, para exercer aquilo que esperava.

O PREÇO QUE A ASTÚCIA COBRA É NÃO SER MAIS A PESSOA QUE DESEJOU A VITÓRIA

Todo o filme se norteia em como devemos entender a mente de Oppenheimer e seus atos como professor e profissional, que aparentemente contraditórios, estão de acordo com suas premissas originais.

RESUMINDO, INTENÇÃO (TEORIA), PROFISSÃO (ANTÍTESE) E FINALMENTE AÇÃO (SÍNTESE).

Nesse sentido é bem sucedida a forma com que ele demonstra que este Físico também é um cowboy, que apesar de não acreditar no comunismo, é sim um defensor do sindicalismo, tal qual outro grande sindicalista estadunidense HOFFA (1913–1982 (?)) que serviu de inspiração para o CORINGA de HEATH LEDGER (1979–2008) .

NOLAN, e seu elenco também estão envolvidos nas questões sindicais atualmente e para minha surpresa, ele aderiu à greve dos roteiristas, defendendo seu sindicato. Notável como não discutimos que evitar usar CGI em seus filmes pode ter um motivo além do lúdico sendo na verdade ludista: menos efeitos especiais informatizados, mais empregos.

Mas eles, assim como Ciro Gomes, acreditam do que HEGEL acreditou um dia, e não teve coragem de não mais acreditar: que a revolução burguesa francesa conseguiria de fato melhorar a sociedade sem passar à um banho de sangue de sua elite. Que essa elite, tal qual ENGELS e SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA, poderia ser convencida.

LÊNIN (1870–1924) NUNCA CAIU NESSA: POR ISSO O VERDADEIRO PENSADOR COMUNISTA A SUPERAR O PARADIGMA DA REVOLUÇÃO FRANCESA, APESAR DE ADMIRÁ-LA, FOI ELE.

LÊNIN aceitou que poderia perder o que perdeu, ou seja, que o materialismo histórico é sim dialético, logo lamentar perder algo que foi de alguém que não é mais ele mesmo, está tudo bem.

NOLAN NÃO ACEITA. E ESSE É O OPPENHEIMER QUE ELE CONSTRUIU

CONTRA O HOMEM DE FERRO.

No decorrer então do filme vemos os grandes esforços de Oppenheimer em manter coesa a equipe do PROJETO MANHATTAN (1942–1945). Nesse sentido ele age bem como um clássico patrão, criando até mesmo uma vila operária para que seus cientistas possam se dedicar ao nefasto trabalho de exterminar milhares de vidas.

Essa é o maior paradoxo que está presente neste filme, a noção ingênua que os Estados parariam de ser letais se tivessem medo da chamada M.A.D. (Mutually assured destruction, ou Destruição Mútua Assegurada, termo cunhado em 1962).

O nosso brilhante ingênuo parece, assim como todos os pensadores vindos da linguagem, das exatas e das biológicas desconhecer o terrível pensamento do Irmão Capitalismo.

SE ESSE MUNDO FOR DESTRUÍDO, ELE SIMPLESMENTE SE MUDA PARA OUTRO.

Foi o que os Europeus fizeram quando de sua conquista da América, ou mesmo os judeus sionistas quando fundaram o ESTADO DE ISRAEL (1948). O mérito maior do filme é que Oppenheimer leu O CAPITAL do KARL MARX (1867), em alemão, e pelo jeito não entendeu nada, apesar de chamar a atenção de uma comunista, de traços negros (?), sobre sua leitura inadequada, Jean Tatlock (Florence Pugh).

TALVEZ SE TIVESSE LIDO ORIGEM DA FAMÍLIA, DA PROPRIEDADE PRIVADA E DO ESTADO (1884)…

Essa é a maior deficiência de Oppenheimer e de NOLAN: eles têm dificuldade de entender o mundo dos revolucionários comunistas, porque não entendem que esse mundo também é ordenado pelas mulheres.

ENGELS E LÊNIN NÃO COMETERAM ESSE ERRO.

Assim a construção dos personagens femininos, sempre problemática nos seus filmes é classicamente da mulher como acessória e anexa do homem, uma rainha no tabuleiro de xadrez, nunca entendendo que xadrez é um jogo de nobres mortos. Seus filmes não constroem bem mulheres, porque ele tem medo da revolução que ENGELS viu nelas e que os nazistas sentiram em seus crânios, por meio das balas das snipers russas.

Todos os personagens que não são homens, para NOLAN, tem dificuldades de serem expressos, talvez com exceção de TENET (2020) que não é exceção coisa nenhuma pois é o NOLAN dizendo que negro no poder passaria apenas de explorado para explorador.

Isso é muito forte no que esse filme apresenta, de como existem disputas nas sombras do poder que podem ser controladas e contidas pela competência profissional e certa união das classes laborais, mas que assim que os interesses que sustentam tal classe terminam, ela também cai por terra.

O personagem Lewis Strauss (Robert Downey Jr.) é a encarnação dessa ação patronal. Ele parece invencível por ser invisível, como descreve aquele outro brilhante ingênuo NORBERTO BOBBIO (1909–2004): todo o poder de fato deve agir sem que se perceba sua ação, tal qual o deus cristão é apresentado.

MAS NOLAN É HEGELIANO E HEGEL NÃO ACREDITA NESSE LANCE DE ABSOLUTO, LOGO, PATRÃO SAFADO É QUE NEM REI OU DEUS, LOGO MERECE É GUILHOTINA.

No fim, vemos um homem, um trabalhador, professor da ciência, que não tem crença nenhuma em nações, interessado mais em que todos possam viver neste mundo sem serem ameaçados por monstros armados com ciência iluminista.

Seja ela de esquerda ou de direita. Como o próprio grevista NOLAN acredita ele mesmo ser.

POST SCRIPTUM

[ Não esqueça de conferir a resenha de Heitor Reider Rodrigues Bohn no medium dele sobre esse filme :https://medium.com/@heitorreiderrodriguesbohn/oppenheimer-filme-2023-7cac4f41dcd7 ]

https://medium.com/@heitorreiderrodriguesbohn/oppenheimer-filme-2023-7cac4f41dcd7

Eu acho fascinante greve em setores da arte, porque a maioria deles tem enorme dificuldade em se sindicalizar, sendo que acho que eles são mais corporações de ofício.

Falta neles a quantidade industrial assustadora de um mercado empregatício para poderem se organizar e seus sistema de contratação tem mais a ver com redes de contatos montadas, inclusive com favores sexuais, do que algum sistema colegiado de contratação.

Talvez o sistema de Hollywood, devido sim, a seu enorme complexo indústria de produções tenha conseguido, assim como na DEUTSCHLAND, produzir uma burocracia artística que possa se compreender como uma massa reinvidicatória de direitos.

ESTOU MUITO INTERESSANDO NESSA GREVE DE ROTEIRISTAS QUE O FRANK MILLER 91957) CHEGOU A CITAR, OU PREVER, CERTA VEZ EM BATMAN: O CAVALEIRO AS TREVAS (1986).

Se apreciou, 50 palminhas serão bem-vindas.

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Sombrionauta

Arcano Oliveira (André Moreira Oliveira) Historiador da cultura especializado em cultura pop. Podcaster do O Sombrionauta (um tanto lógico isso).